A cobertura da colossal barriga relacionada à brasileira supostamente grávida supostamente atacada numa estação de trem de uma cidade suíça é um dos momentos mais asquerosos da história da imprensa brasileira. Destaque absoluto para as Organizações Globo, que agora tratam como autênticos furos de reportagem o que deviam ter checado as informações minimamente, e um prêmio de consolação para o Jornal do SBT, informaram que a imprensa suíça vem fazendo críticas pesadas à reação inicial do governo brasileiro.
A moça brasileira tinha seus problemas e provavelmente se autoflagelou.
A história da nossa imprensa irresponsável mobilizou o país, levou o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim a criticar um país amigo e o presidente Lula a quase criar um caso diplomático. É hora de denunciar a nossa grande imprensa que sem investigação, afirma e desafirma sem qualquer cuidado e sem checar as notícias.
A agressão racista contra Paula Oliveira não foi um noticiário iniciado em Zurique, local da suposta agressão. Estourou no Brasil, detonada por um pai e isso é muito compreensível, preocupado com sua filha distante. E a maior rede de televisão do Brasil, a Globo, vista por mais de uma centena de milhões de brasileiros, não teve dúvidas em transformar o caso na grande manchete do dia, fazendo com que outros milhões de brasileiros, no exterior, se solidarizassem e imaginassem passeatas e manifestações.
Essa é a maior "barriga" da história do nosso jornalismo, que revela o descalabro a que chegamos em termos de informação ou desinformação.
Essa "barriga" da Globo, secundada pela grande imprensa, prova que não há credibilidade nessa mídia. Publica-se, transmite-se qualquer coisa, e quanto mais sensacionalista melhor. Não há responsabilidade no caso de erros, de noticiário mentiroso, vale tudo, o papel aceita tudo, a televisão transmite qualquer coisa, desde que dê Ibope. Desta forma as noticias sem o jornalismo investigativo vem sendo desacreditada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário